sexta-feira, 31 de outubro de 2014

As unhas

Voltei ao gelinho. Já percebi que é a única forma de as minhas unhas não ficarem todas partidas e horríveis.

As verdes-azuladas foram as primeiras. Que fiz e descrevi há umas semanas aqui no blog. Claro que na foto já tinham quase duas semanas, daí se notar tanto o crescimento da unha.

As vermelhas foram feitas ontem. Noutro sítio. E gostei muito muito.

Termoestato avariado = Sistema imunitário de férias

Vai para coisa de semana e meia que comecei a sentir me meio adoentada.
Eram dores no corpo, temperatura ligeiramente alterada...
Com um São Pedro maluquinho do juízo como o que nós temos outra coisa não seria de esperar. Sim, é que eu só me constip+o quando ele fica maluco. Se o inverno e o verão aparecem quando é suposto toda eu sou leve como uma pena e não fico doente.

Estava eu a dizer que andava a ficar adoentada... Pois bem... Comecei logo a tomar o anti-inflamatório para ver se a coisa não adiantava muito. Durante um tempo resultou. Aliás até já tinha quase passado.

Até quarta feira. Na quarta acordei com a garganta a arranhar, o nariz entupido, os ouvidos entupidos, os olhos cheios de água (sim, as dores eram de vir lágrimas aos olhos)... Que horror. Passei o dia a por o meu nariz ainda mais vermelho com tanto me assoar. Á noite chá quente com mel antes de dormir. Transpirei horrores durante a noite mas ontem estava ainda pior, como se tal fosse posssível.

Ok. É hora de ir ao médico que a coisa já não vai lá com chazinhos e anti-inflamatórios.

Sala de espera do centro de saúde cheia.
Fiz a ficha.
Esperei horrores de tempo.
Ligo á mãe (ligamos sempre á mamã em caso de doença né?)
Ela Pede me para fazer lhe um recado urgente, se conseguir, antes de voltar para casa.
Entrou a senhora antes de mim.
Falha a luz na vila.
O sistema vai a baixo.
A médica vem á sala de espera saber o que aconteceu. Tinha as receitas passadas e ficou sem elas.
Prefere passar tudo á mão em vez de esperar pelo sistema.
Sou chamada.
Volta a luz.
O sistema não reinicia.
A médica examina me.
Vai passar me medicamentos, mas o sistema ainda não está pronto.
O sistema liga lindo e maravilhoso.
Passa a receita.
Encrava a impressora.
Duas tentativas depois a coisa lá corre bem.


Depois foi correr para a farmácia, fazer o recado da mãe e voltar para casa.

Tomei um coktail de medicamentos (anti-inflamatório mais forte, xarope para expetoração, spray para desentupir o nariz e comprimido para as alergias (é que só espirro, não tenho tosse)) e enfiei me na cama.

Dormi muito melhor. E hoje já noto diferenças.
Portanto a coisa há de ir ao sítio! Espero eu...

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

As dietas

Ok. Tenho roupa a deixar de me servir. Isso é preocupante.
Tenho de fazer um regime qualquer que me tire este pneu maluco, mas eu gosto tanto de comidinha boa...

Acho que vou ter de começar a fechar a boca. Ou então mudo radicalmente a minha alimentação, coisa que é capaz de ter mais e melhores resultados a longo prazo.

Alguém tem conselhos sobre isso que possa partilhar?

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

O meu bolo de chocolate

Como já referi anteriormente, o meu fim de semana foi uma grande e real caca.
Ainda assim, deu para fazer um bolinho de chocolate que ficou divinal (na verdade foi só a forma mais sóbria que eu arranjei de afogar as mágoas... há lá coisa melhor que chocolate...)

Não ficou muito grande, mas deu para encher a barriga a muita gente.

Gostava de ter tirado foto ao bolo inteiro, para verem como estava bonitinho, mas os glutões cá de casa não deram tempo...


Ficou divinal! :D

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Fim de semana? Oi? Quiéééé isso??

Tive um fim de semana da treta.
Uma chatice atrás de outra. Parece que tudo lá em casa decidiu descarregar em cima de mim as suas frustrações semanais.
Fui farrapo, cozinheira, psicóloga e babysitter. Tou fartinha de fim de semana.

E hoje é segunda e eu nem um triste de um café consegui ir beber ainda.
É nestas alturas que eu preciso mesmo pensar que: "I LOVE MY JOB; I LOVE MY JOB; I LOVE MY JOB AND I DON'T NEED TO SLEEP!"

Irritações, frustrações e afins...

Isto pode ser só uma péssima fase (desta vez não posso culpar as hormonas que ainda é muito cedo para isso), mas eu ando com muita vontade de mandar tudo e todos ás urtigas.

Quero mudar tudo lá em casa. Quero pintar paredes de cores vivas e tornar a casa mais bonita. Quero pintar aquele móvel que tou farta de o ver sempre na mesma. Quero organizar os armários e as prateleiras da sala grande. Quero alterar tudo no meu quarto, da cama aos cortinados, aos tapete, TUDO!

Quero que deixem de fazer de mim a psicóloga de serviço. Mal tenho paciência para os meus problemas, quanto mais para os problemas dos outros.

Quero comer uma refeição saborosa e com pompa e circunstância que não tenha sido feita por mim.

Quero que tudo esteja no lugar, que por um bocadinho a vida me sorria mas nada segue esse rumo.

Porra pra isto tudo.

domingo, 26 de outubro de 2014

Confissão

Ok. O meu artigo de revisão foi escrito sob pressão. Durante uma semana as minhas únicas pausas além de refeições e casa de banho, foi para ouvir isto.

O poder vocal desta gente ultrapassa-me. Acompanho (ou acompanhei) esta série praticamente desde o início. E gosto.
QUero lá saber se é para putos. Tou nem aí se isto é "bué off".

A verdade é que eu estava "on the edge of glory"... AND I DID IT!!!

sábado, 25 de outubro de 2014

Cenas de gaja - Maquilhagem

Ok, esta miúda fez isto sem espelho. Eu nem com um espelho lá vou...

Mas tento... Nunca fica é bonitinho como nos tuturiais...

Já agora, também gostava de ter aqueles sapatos todos... É que não me importava nadinha...

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Rotina, métodos de trabalho ou Taras e Manias #4...

Acho que me tornei mais metódica desde que comecei a trabalhar.
Ou melhor, acho que tudo começou a partir do momento em que fui para estágio e comecei a perceber que é preciso haver uma rotina. Um método "universal" para se trabalhar correctamente e em equipa. Porque se todos colocarem as coisas nos seus lugares, e se todos utilizarem os mesmos símbolos, e se houver entendimento entre todos os membros da equipa tudo se torna muito mais fácil.
Obviamente isto aplica se a um laboratório de análises clínicas como a qualquer outro trabalho de equipa.

Hoje em dia há montes de coisas que faço sempre da mesma maneira, ou pela mesma ordem vá.

Estender a roupa... Calças naquela corda, roupa interior sempre, mas sempre, naquele canto quase no coberto, toalhas só, e só daquele lado do terraço.
Limpar a casa de banho... Primeiro o lavatório grande, montes de Cif e luvas, sempre luvas. Depois a sanita, o bidé pequeno e o polivan. No fim os espelhos e o chão.
Lavar a loiça... já descrito aqui.

No trabalho, os passos para tirar sangue a alguém faço sempre o mesmo! E preciso das coisas necessárias exactamente daquele lado da mesa. Habituei me assim. E se resulta vai continuar a resultar.

Na leitura dos blogs também sigo sempre a mesma ordem.
Primeiro o back office do meu! Aí vejo logo que há novidades no A minha amiga tem um blog. Depois um "d" na barra de endereços e o computador indica me logo o Daily Cristina. Visto este, escreve se um "e" na mesma barra de endereços e vamos para o Eu, Cláudio. Neste existe uma lista horizontal de blogs, onde se encontra entre outros o Cocó na fralda. Utilizando a mesma barra sigo para A Maçã de Eva. E por último, mas não menos importante, o Dias de uma princesa.

Estes são aqueles que acompanho diariamente, porque costumam ter coisas novas todos os dias, e ás vezes várias vezes por dia!

Agora imaginem o meu atrofio quando não tenho o "meu" histórico no pc. Tenho de ir ao google pesquisar os blogs para depois os poder ver. Não é difícil, nem complicado, mas quando estou com a neura, é coisa para me atrofiar muito o juízo!

E desse lado? Alguém com manias parvinhas como estas?

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

A minha idéia de Arroz á Valênciana

Sou cachopa poupadinha.
Tenho tendência a poupar no sal que ponho na comida para mal dos pecados do meu pai que gosta de tudo salgadinho (na verdade sou amiga da sua saúde, mas isso passa lhe ao lado(.
Tenho tendência a poupar detergente da loiça. Ponho muita loiça na máquina, mas quando é pouca deixo juntar algumas peças, não ando a lavar a loiça de cada vez que está uma tigela no lava loiça.

Tenho tendência vá... Poupo no que não devia se calhar, mas olha, qualquer dia a minha visão da vida há de mudar.

Até lá, até no arroz á valênciana eu descobri tendência para poupar...

Ontem, durante a minha hora de "procura-receitas-simples-e-que-o-teu-pai-não-considere-comida-de-sanatório-para-fazer-um-dia-destes", lembrei me de fazer arroz á valênciana. O meu grande problema foi qando descobri que as receitas que me aparecem são em tudo diferentes daquilo que eu pensava ser arroz á valênciana.

Então, para mim, era apenas e só um arrozinho amarelo (açafrão, que nunca utilizei mas que tenho vontade de experimentar), com ervilhas, cenoura aos cubinhos e salsichas!!

Qual não é o meu espanto quando me aparecem receitas como esta, ou esta e ainda esta em que o "simples" arroz quase fica ao preço do caviar??

Ontem em conversa com a minha mãe ela diz que não é preciso tanta coisa, mas que sim convém ter diferentes tipos de carne porque se não fica muito pobrezinho. Então o mais certo é eu inventar uma nova receita de arroz á valênciana (ou então sigo só os conselhos da minha mãe).

No fim de semana o xuxu volta, por isso logo experimento e deixo a receita!

Anda uma pessoa a poupar, para depois ser isto...
Sinceramente...

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

As músicas de cabrãozinho

Ninguém merece... Ninguém merece ter de ouvir estas porras.

Entendam, eu gosto de kizomba. Gosto dos ritmos africanos e a arranjar um belo par, até sou cachopita para dar um pezinho de dança. Mas agora ser obrigada a ouvir música de cabrãozinho é que não!!!

Então ultimamente elas são que nem cogumelos!

Um gajo que canta que pede desculpa á amante, mas vai ficar com o grande amor da sua vida, só pode ser cabrão!
Ou é cabrão ou não sabe o que quer...porque se a outra fosse realmente o amor da sua vida porque raio andou a meter o "assunto" na "situação" de outra???

Mas tá tudo parvo??

Outra coisa que me chateia, é ver as minhas rádios favoritas, a passar músicas como o "Bo tem mel". São coisas que superam a minha intelectualidade. Não dá. Mas que letra é aquela? Bo tem mel? Quem é o Bo? E tem mel porquê? Porque para te dominar só pode ter mel? Oh filho pa te dominar se calhar tem um chicote não??

Este desabafo teve origem nesta dedicatória da BFF.

Princesa. Por favor. Mais não. Que eu não aguento.

Bo tem mel...please...

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Nascer, crescer, conhecer alguém, morrer... Será mesmo isto?

Ao passear no Dias de uma Princesa fui parar a este texto...

A minha parte favorita? Esta:
Tanta gente namorando pra dizer que namora, casando pra não se sentir encalhado, abdicando da felicidade por um status social. Aí depois vem a traição, vem o divórcio, a frustração e todo o resto tão comum por aí. Não, não. Me deixa quietinho aqui com minha vida espetacular. Pra ser totalmente sincero com você, a real é que não é sua situação conjugal que te faz feliz ou triste. Conheço casais extremamente felizes e outros que estão há anos fingindo que dão certo. Conheço gente solteira que tem a vida que pedi para Deus e outros desesperados baixando aplicativos de paquera e acreditando que a(o) ex era o grande amor e que perdeu sua grande chance. Quanta bobagem. A verdade é que só você mesmo pode preencher o seu vazio, e colocar essa missão nas mãos de outra pessoa e pedir pra ser infeliz.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Como lixar um computador em 1 passo!

Basta mandá-lo limpar no sítio (loja) errado.

Em abril de 2013, estava eu em estágio, quando alguém me alertou para o grande barulho que o meu pc fazia. Eu não notava... Aliás ninguém notava, até eu o desligar. Aí fazia se um silêncio descomunal...

O meu estágio foi feito ao longo de todo o país basicamente. E tinha apenas 3 dias para mudar de cidade, de casa, de vida...
Por isso não tinha muito tempo nem disponibilidade para mandar arranjar o pc... Então a solução mais rápida que encontrei foi mandá-lo limpar. Só uma loja conseguia fazer isso no próprio dia.

Nem houve esquisitices. A ventoinha já nem rodava portanto tinha mesmo de ser. Ficar sem o pc e sem os registos de estágio é que não dava mesmo!!

A coisa resolveu se e pronto. O pc veio limpinho, não fazia barulho, e os fones não eram detetados. Fora isso estava excelente.

Terminou o estágio, fez se o artigo de revisão e o curso terminou-se. O pc ficou quase arrumado a um canto e só servia para ver filmes e séries...

Agora voltou a ser mais necessário porque o mano tem de o levar para a escola. Voltei a notar que aquecia muito mas não fazia barulho nenhum. Ora nem 8 nem 80. Mandei arranjar a ventoinha, não fosse o puto perder os trabalhos todos por ficar com um pc deficiente.

Como agora havia tempo voltei á loja do costume.
As queixas? Uma ventoinha que não estava a trabalhar bem, o ecrã ligeiramente solto do lado direito, e os fones, que é coisa para dar jeito quando se está a ouvir música numa biblioteca. O Eng.º informático disse que se fossem necessárias as 3 peças novas andaria tudo a volta de 60 e tal euros. Ai que dores... Tem de ser. É mais barato que comprar um novo.
Disse me também que isso era coisa para demorar uma semana.

Ligou me 2 dias depois. O pc está pronto. E o preço? Metade da estimativa inicial...

Porque demorou tão pouco tempo? Não foi necessário encomendar peças...

A dobradiça do ecrã? Era só folga.. Precisava de ser apertada...
Os fones? Não foram bem ligados...
A ventoinha? NUNCA FOI LIGADA!!!

Ou seja, o pc foi limpo, eu pensei que tinha ficado arranjado, mas na realidade a ventoinha continuou sem nunca trabalhar. Por isso esta coisa aquecia tanto.

Resumindo, foi uma sorte dos diabos eu não ter ficado com todo o trabalho de estágio feito em nada!

Para a próxima olhinhos bem abertos. A mim não me voltam a enganar...

Sexo aos 50!

Dizem uns senhores juízes que depois dos 50 o sexo não tem importância...

Vou virar tarada durante os próximos 26 anos da minha vida.

Está dito!

Notícia aqui.

Eu e uma criança de 3 anos

A minha M. tem 3 anos e umas saídas adoráveis. Há já muito tempo que diz namorar com o Dinis. Hoje perguntei lhe por ele...

Eu- então M. Ainda namoras com o Dinis?
Ela- não.
Eu- então quem é agora o teu namorado?
Ela- é o João!!
Eu- oh, então mas porque é que já não namoras com o Dinis?
Ela- porque ele chora!!

(Afaste-nos Deus nosso senhor de homens chorões)

Eu- ah e o João não chora é isso?
Ela- chora chora!! Ele não tem balão...

(O balão do João, sobe sobe sem parar, está feliz, o petiz ali a brincar. Mas o vento a soprar, leva o balão pelo ar. Fica então o João a choramingar...)

E no fim voltou para o Dinis.

O amor é um sentimento muito estranho.

domingo, 19 de outubro de 2014

Taras e Manias #3

Quando começavam as aulas que ficava sempre em pulgas. Material escolar novo!!!! YEAHHHH

Normalmente fazia eu a minha lista. Sabia quantas disciplinas tinha e queria cadernos. Cadernos bonitos para cada uma delas. E Canetas. Montes de canetas de gel e de todas as cores. E os lápis de pintar, e as canetas de feltro.

No final eu só decidia se naquele ano iria usar uma capa com separadores com todas as disciplinas ou cadernos. No final o orçamento não dava para tantos cadernos bonitos por isso ficava com os de capa preta, e depois fazia colagens de bonecos, do Jesse MCartney ou do Tom Welling (as cenas da Bravo que tinha comprado ás escondidas basicamente).

Eram originais e mais ninguém os tinha iguais aos meus. Adorava o início do ano lectivo porque podia ver sempre tanto coisa nova... Tanto material prontinho a estrear.


Á medida que fui crescendo comecei a perder o interesse. Aliás no secundário tinha material novinho só quando o "antigo" terminava. Ou seja, o bloco de folhas do ano anterior iria dar para aquele ano até terminar. E se o caderno com furinhos para as capas de argolas não foi terminado, essas folhas iriam servir para a continuação. Depois disso então é que se investia em material. As canetas foram praticamente sempre as mesmas até entrar na licenciatura.


Mas há uma mania que eu nunca perdi. Nunca consegui livrar me deste vício até hoje.
Sempre que era necessário estudar para um exame, fazer um trabalho mais exigente e que obrigasse a mais estudo, sempre que começava uma nova etapa e precisava de tirar notas, comprava sempre algo novo. Podia ser um caderno de 0,50€. Ou uma caneta azul diferente daquelas que tinha. Mesmo que fosse daquelas que se gastavam depois de só escrever 3 linhas.


Quando repeti a cadeira de Hematologia Clínica comprei um caderno por uns cêntimos. Super baratinho. Era tipo aqueles de capa preta mas com menos folhas e com um capa colorida. Fiz lá todos os apontamentos possíveis e imaginários. Está lá em casa guardado.


Para escrever o artigo de revisão que teria de apresentar ao júri, comprei duas canetas novas. Sei que eram de cores vivas. Já nem sei delas. Mas escreveram o artigo completo.

Quando comecei a trabalhar comprei um cadernito A5 de argolas. Poderia precisar de escrever algo importante. Durante algum tempo foi para isso que serviu. Agora é o cadernito das receitas que vou tirando da internet.

Até ao dia em que comece uma nova aventura. Aí volto a entrar numa papelaria e a descobrir algo novo e baratinho para poder fazer o gosto ao ego...

sábado, 18 de outubro de 2014

Encontrei o euromilhões!

Ia na rua e encontrei um papelinho com duas chaves de euromilhões. A sorte não se deita no lixo nem se manda fora sempre ouvi dizer. Não que isso dê azar, mas porque alguém pode ficar com ela. Não sei se o papelinho foi deixado no chão de propósito, mas decidi trazê-lo para casa, não fosse eu ter a sorte de alguém.

Fiquei esperançosa confesso. Dava me tanto jeito. Arranjava os dentes (ou a falta deles) da família e casava a S. com o I.

Assim que tive acesso á internet fui ver a chave daquele sorteio.

Nem um cêntimo...Bolas, ainda não foi desta...

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

O meu jardim zoológico

Eu sou mocinha que fui feita, nascida e criada na aldeia. E na aldeia há espaço para tudo e mais um par de botas.

Ora pois que cá em casa há animais. Não só são cães e gatos. Há animais que combinam muito bem com o trem de cozinha, se é que me entendem... E gostamos muito disso.

Então temos um cão, o Betoven, ou só Bé como eu gosto de lhe chamar. É um rafeiro enorme. Parece um boi, baba-se bué mas é a coisa mais fofa. Atenção que gosta de brincadeira. E a brincadeira dele inclui saltar nos para cima. E isso inclui uma queda da nossa parte. Pode não ser agradável.

Temos uma cadela, a Matraquilha. Chamei a assim porque ela é irriquieta. Tá sempre a mexer se, parece que a bicha tá sempre a dançar o samba. Foi "adotada" por nós depois da morte do dono. Ela não deixa ninguém tocar lhe, e os filhos do senhor nunca a conseguiram apanhar para a levar. Foi ficando. É a namorada do Bé. Apesar de ser minuscula ao pé dele. Não se metam com ela. Ele é ciumento com a sua miúda.

Temos cabras. E ás vezes cabritinhos. São tão lindos. Uma vez filmei o parto de uma. Hei de ver se encontro o video.

Temos galinhas. Não há muito a dizer. São galinhas. Põem ovos, fazem boa canja. Ponto.

Temos porcos. São uns vendidos. Aceitam comida de toda e qualquer pessoa. E não são esquisitos. Comem de tudo.

Temos patos gansos. Fazem mais barulho que o cão. São os primeiros a dar o alerta em caso de intruso. Mesmo que o intruso seja eu a deitar-lhes comida. Só respeitam a minha mãe. Não adianta...

Também há os patos normais. Os do "qua-qua". Lindos lindos. E no arrozinho de pato então...oh meus amores...

Há também o gaio. Daqueles que tentam imitar o que ouvem. Ora o que o bicho mais ouve é o cão. É portanto justo dizer que tenho um pássaro que ladra.

Por fim também há coelhos. E há muitos anos houve porquinhos da Índia. E um Hamster que morreu picado por abelhas... Sim porque já houve abelhas na parede da garagem. Deram mel e tudo! Bons tempos. Eu é que não ia á garagem, fora isso nada contra.

E os ouriços que fugiam no meio do quintal também contam? Já não sei...

Claro que com isto tudo ás vezes também temos criação de pulgas.
E no verão alugamos, contra vontade, a casa ás melgas. Aliás já lhes dei ordem de despejo mas ainda anda aqui uma estúpida a chupar me o sangue de noite. Não perde pela demora.

E os pardais que me vão roubar o milho das galinhas também podem fazer parte da lista ou nem por isso?

De resto acho que isto já chega....

Passeios da minha felicidade*

A felicidade é o caminho. Não o destino.

Hoje é dia de dentista.
A minha felicidade foi dar uma curva á China e parece me que só volta depois das 19h.
Em compensação o Xuxu vem passar o fim de semana...

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Socorro, esqueci me das chaves!!!

Já toda a gente perdeu as chaves do carro não já? Não é aquele perder para nunca mais encontrar. É aquele perder de não fazer patavina de idéia de onde se deixou... Pois... Eu também já fiz isso. E tive mesmo de recorrer á chave da reserva.

Mas agora decidi subir de nível. Eu decidi esquecer me das chaves do serviço. O que é ótimo de se fazer quando uma pessoa trabalha sozinha.

Pior é mesmo quando se mora a 15km do dito serviço. Sempre é um quarto de hora de caminho para cada lado e não apetecia ficar ainda mais atrasada pois não e verdade?

Vai daí comecei a mandar sms's para as duas pessoas que possuem não só chave da entrada, como também a chave da arrecadação das chaves suplentes, onde estaria a chave da minha sala.

Sms para a MC. "Está acordada? Não tenho chaves!" Nada. Sms para o JM. (Estás acordado? Não tenho chaves!" Nada.

Bolas. Tou tramada com isto. E o carro na reserva. E as bombas só abrem ás 8 e meia.

Resposta da MC: "vem cá a casa e leva as minhas!"

Enfiei me no carro. Vamos embora que a casa é na vila, mas na outra ponta. Passo pelo tio LM. Que fica aflito por me ver ir embora. Os avós estão em minha casa. Fica ele a pensar que aconteceu algo grave.

Chego a casa da MC. Mora no cú de judas do cimo do prédio com escadas super altas e pequeninas de largura. E eu de saltos. Vai práqui uma rambóia. Subi. Tá ela com aqueles sorrisos de "és mesmo doidinha para me acordar a esta hora." Dá me as chaves. Desço agarrada ao corrimão para não cair, que aquilo quase que dá para fazer rapel ou lá como se chama aquele desporto de descer montanhas agarrada com uma corda. Vou no carro a correr. Cumprimento a concorrência que estava á porta a ver quem passa.

Chego ao local de trabalho e está o JM á porta. De chaves na mão á minha espera. Ele enviou sms mas eu já não vi. A cunhada teve um acidente e tem o carro na oficina. Por isso o irmão anda com o carro dele. Ele para me socorrer trouxe o carro da irmã. E depois chega lá e já não é preciso nada. É triste não é?

E tudo isto aconteceu, porque ontem quis ser uma fixe para as minhas costas e não levei a mala quando fui almoçar. Meti só as chaves no bolso do casaco e fui passear. Quando voltei tirei o casaco e quando vim embora já não o vesti. Cheguei a casa e meti o no cabide. E as chaves lá dentro.

Obrigada MC e JM. Foram os meu salvadores hoje.
Já tenho as chaves na mala. Amanhã prometo deixar vos dormir mais um pouco sim?

PÂNICO!!!

Tenho 3 textos enormes guardados na app. Blogger do tablet que não estão a aparecer no pc.

Preciso de os agendar e de os publicar e vocês iam rir se bué, mas não consigo!!!

Ontem estava inspirada. Hoje tenho sono. Não vou escrever aquela porra toda de novo... Oh God...

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Isto de ser gaja...

Isto de se ser gaja tem muito que se lhe diga!
Temos malas onde cabe o mundo, e literalmente temos o mundo lá dentro. Quem precisa de um comprimido, ou de um lenço, ou de um bocadinho de pomada para queimaduras (não perguntem o porquê disto...), onde é o primeiro sítio que procura?? A mala da gaja!!
Temos a feliz capacidade de conseguir fazer várias coisas ao mesmo tempo. Temos meus queridos rapazes, não me venham com balelas porque vocês sabem que somos capazes de fazer uma sopa, a limpar a bancada e a escrever sms com vocês a melgarem nos o juízo.
Temos maminhas. E as nossas são giras, mesmo pequeninas. No caso deles ter maminhas é mau. Grandes ou pequenas, é sempre mau.
Podemos usar as cores todas que nós quisermos, enquanto que eles ainda correm o risco (estupido na minha modesta opinião) de ser chamados de mariquinhas por usarem cor-de-rosa.
Nós somos fenomenais. Lindas e maravilhosas. E se não formos, podemos utilizar maquilhagem que disfarce a coisa sem parecermos umas anormais (ok, desde que tudo tenha peso e medida)...
Somos a força do mundo, e reinventamo-nos a cada dia sempre com o desejo de sermos mais e melhor.

Mas há o lado lunar: as hormonas!!!
Essas falsas estúpidas hormonas que nos fazem chorar quando queremos ser fortes, e que nos fazem andar zangadas com o mundo porque o céu não tem aquele tom de azul. Que nos fazem ser capazes de bater no primeiro ser que se chegue á frente com a teoria do "ai deve estar para te vir o período", mesmo que efetivamente esteja!!!

A mim nascem borbulhas. Duas semanas antes do dito cujo, a minha cara transforma se num vulcão em erupção. Depois vem a fome. A vontade inexplicável de querer comer chocolates e hamburgers só porque o rei faz anos ou porque sim.

E depois o humor...ui o humor...
Imaginem uma teia de aranha. Super frágil não é? Assim que se toca com um dedo, por mais ao de leve que isso seja, puff, estragam aquela porra toda. Com o meu humor é mais ou menos isso. Mas pior.

Quero mimo. Depois já não quero.
Quero ver um filme. Mas um lamechas não que vou chorar. Uma comédia romântica não, que não tenho paciência. Um drama não, que são uma treta e fazem chorar. "Um de animação então?" -Opah mas eu tenho cara de quem quer ver bonecos???

Vem o dito cujo. Sofremos de dores nas costas. Dores de cabeça. Dores de barriga. Ainda menos paciência. Temos sono. Temos fome.
Mas sorri. "Sabes que é mesmo assim filha!" PORRA PAH!

Então e eles que nem a depilação fazem? Que não sofrem nada disto e acham que o mundo vai acabar só porque fizeram atchim!? Opah não há pachorra.

Hoje estou pior que o tempo. Tou fartinha disto de estar sempre a chover. E mais não digo no entretanto pode ser que passe. Tenho um guarda chuva de putos com o Bart Simpson a dizer que vai terminar o que começou... Só pode melhorar não é?

Amigos: fontes de histórias ridículas

Já todos apanharam vergonhas com amigos não já? Todos sabem o que é aquele momento em que só nos apetece enterrar a cabeça na areia por causa da desavergonhice dos outros não já? Então eu e a malta fomos ao café...

No meio de tanto barulho de fundo e musiquinha ambiente, é exatamente no momento em que se faz silêncio que o I. grita: "Ahhhhhhhh tens unhas amarelas!!!!!".

Claro que as unhas tinham de ser minhas pois então. Mas só nós é que sabíamos. Quem não sabia fez de nós a mais bonita atração do café, o mistério mais bem guardado: "quem deles (2 boys and 3 girls) é que tem as unhas dessa cor tão imprópria, que é o amarelo?"

Foi mau. Melhorou e melhora de todas as vezes que nos rimos disto...porque são muitas, acreditem...

terça-feira, 14 de outubro de 2014

As coisas que me saem pela boca #2

Ultimamente tenho feito Indoor Cycling uma vez por semana. São cerca de 50-55 minutos em cima da bicicleta sempre a pedalar e a transpirar que nem uma porca (é mesmo isto, não há maneira fofinha de o dizer)!

Na última aula um senhor que veio experimentar pela primeira vez sentiu se mal. Não havia açúcar. O que estava mais á mão era a glucose que as grávidas tomam quando fazem aquele teste do diabetes. Foi isso que o senhor bebeu.

No final, quando estava para ir embora, o senhor estava com a namorada e um elemento responsável pela actividade na rua. E eu disse á namorada: "O rapaz bebeu ali o açúcar das grávidas que foi obra... Se lhe começar a crescer a barriga, a mãe sou eu!!"


OMG!!!!!
Controlem me por favor!! O rapaz nunca me viu mais gorda.

Mais uma vez a safa foi começar se tudo a rir...

Tou tramada...

As coisas que me saem pela boca #3

Desta vez a grande frase pertence a minha rica mãe que a meio de uma "discussão" com o meu pai se sai com esta: "tu és tão esperto que só é pena não caçares ratos".

Ora que nisto eu fiquei me a rir feita estúpida e a discussão terminou:-)

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

As coisas que me saem pela boca #1

Sou técnica de análises clínicas.
Gosto de tirar sangue aos outros e modéstia á parte tenho bastante jeito para a coisa.
Tenho o "meu procedimento" estudado. Faço (quase) sempre tudo pela mesma ordem: tirar os tubos necessários, preparar agulha, desinfectar as mãos, colocar garrote no paciente, procurar a veia, se necessário voltar a desinfectar as mãos, processar a colheita propriamente dita, mandar carregar em cima do algodão, etc...

Ora na parte de procurar a veia, deve-se palpar o braço do utente, na zona de punção. Por vezes há pessoas onde isso é o mais ocmplicado de fazer pois há veias que mal se sentem, são fininhas ou estão muito profundas. Para evitar picar mais que uma vez a pessoa (principalmente quando a veia não é óbvia), vejo sempre os dois braços. Palpar não dói. Não usa agulhas e as pessoas acabam por relaxar um pouco mais.

Piquei a senhora e tirei sangue á primeira (clap clap clap para mim. obrigada.)

No meio da "admiração" da senhora, que já tinha assimilado que era sempre necessário mais que uma picadela para se tirar sangue, e que nunca tinham andado tanto tempo a "ver lhe" os braços, saiu me um "Pois é, e eu aqui apalpo-a sempre toda não é?". Valeu a senhora estar bem disposta e cair numa gargalhada!
Correu bem!

Podia ter corrido mal, já que era a primeira vez da senhora cá no espaço, e daí a acharem que sou doida varrida é só um passinho...

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Vontades descabidas!

Expliquem me por favor porque é que eu começo a ver receitas para fazer em casa ás oito da manhã?
Expliquem me que eu não consigo perceber. Depois admiro me de ficar logo cheia de fome e com desejos de carne assada e batatas a murro com bacalhau ás nove e um quarto da manhã. Óbvio que não há estomago que não reclame pois então.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

"Apetece me salada!" ou "Devo estar a ficar doente!"

Apetece me uma saladinha de alface, com cenoura ralada, couve roxa e temperada com sal, azeite e vinagre, tal com eu comia na residência.

Porra apetece me mesmo. E devo estar a ficar doente. Eu nem gosto de saladas. Alface ou tomate em salada...epah não. E sou esquisita com o tempero. Tem de ser o da minha mãe se não a coisa já não sabe tão bem.
Normalmente, e mesmo assim, nunca como salada. Um atentado a dieta, whatever. É mesmo muito raro comer.

Mas hoje apetece me uma saladinha de alface, com cenoura ralada, couve roxa e temperada com sal, azeite e vinagre, tal com eu comia na residência.

Para acompanhar com o meu arroz de pato!

Iam tão bem os dois para o meu estômago...

Habemus fotus! (Não é latim, foi inventado agora!)

As fotos que eu teria posto para ilustrar este post.

Batatas doces

Batatas doces. Batatas doces assadas.

Ligar o forno. Meter lá as batatas. Esperar que assem. Descascar e comer.

Batatas doces assadas.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Ca nervos pah!!!

Opah ca nervos!!!
Queria tanto encher este blog de fotos e mariquices e cenas e ceninhas que acho tão giras na net, mas NÃO POSSO.
Não consigo guardar as imagens do google com o tablet.
Só do facebook e isso é o descalabro porque nem sempre há as fotos que quero.

Assim, poderia ter exemplificado como quero as gavetas da casa que hei de ter um dia, podia ter exemplificado como quero que me arrumem a loiça na máquina. Podia ter posto uma imagem toda ramelosa noutros post que por aqui há.

Mas não posso porque esta porra de tecnologia em saldos não me deixa sacar imagens do google.

Fóshkinnes!

Crónicas d'Ele e d'Ela #1

ELA -Sai da minha cama.
ELE -Não.

ELA -Tenho calor.
ELE -Vai para a rua.

ELA -Depois tenho frio.
ELE -Leva o cobertor.

ELA -Mas depois fica molhado.
ELE -Temos pena.

ELA -Não temos não. Se tivessemos pena não nos molhávamos...

Taras e manias - continuação

Falei de taras e manias aqui.
Hoje revelo mais uma: arrumar talheres na máquina de lavar a loiça.

Meus senhores e minhas senhoras. Se o raio do cesto dos talheres tem compartimentos porque não utilizá-los corretamente? porque não colocar garfos com garfos; colheres de sopa com colheres de sopa; facas com facas e etc...

Porque hão-de todos implicar que por os talheres na máquina deve ser como pintar um quadro de pintura abstrata em que mandam para lá as tintas e elas que se misturem e se entendam e apareçam como bem lhes apetecer??

Eu sei porquê. porque nunca são vocês, seus destruidores de organização, a arrumar a loiça depois de lavada. Se fossem vocês a arrumá-la, saberiam que é muito mais fácil pegar numa mão cheia de garfos e arrumá-los logo certinhos direitinhos na gaveta (ou no meu caso dentro da caixinha).

Saberiam que tinham a vida muito mais facilitada na hora de arrumar.
Mas não. Bora lá agarrar nos talheres e meter para lá tudo ao molho e fé em Deus.

Ah e já agora deixem também tudo com os cabos para baixo. Ou nunca repararam que os compartimentos são pequeninos e as colheres tendem a encaixar umas nas outras e depois acabam por ficar mal lavadas?

Deixo a imagem com o cesto dos talheres que me deixaram de presente lá em casa.


















Que eu quero que fiquem assim:

terça-feira, 7 de outubro de 2014

A minha casa perfeita

Já vos disse que quero uma cozinha com gavetas em todos os armários? E que na dispensa também podem haver gavetas? Pronto ok na dispensa também podem ser daquelas prateleiras que rodam e permitem ter tudo á mão de semear mesmo ali.

Outra coisa fundamental na cozinha que um dia hei de ter é um exaustor com luz. Preciso de luz para cozinhar. Lá em casa a luz da cozinha é alta e não sinto muito a falta de, mas noutras cozinhas já vi que nem sempre é assim.

Das duas vezes que fui de "férias" com o xuxu ficámos em casas que não tinham luz por cima do fogão. Isso deu origem a candeeiros de quarto pendurados sabe Deus onde para eu poder avaliar o grau de cozedura da comida. E depois era um ai jesus porque ah e tal se aparece a senhoria está a cena da luz do quarto presa nas mangueirinhas do esquentador para eu cozer a massa.

Correu tudo bem. Nunca apareceu a senhoria. E no fim deixámos tudo arrumadinho. Ninguém notou...


Espero que depois não me venham a ler o blog e a pedir contas á vida. Não vi. Não fui eu. Tá?

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Cozinha com gavetas

Este fim de semana fui convidade para um café em casa de uma das minhas chefes. Não foi anda de protocolo, não foi convite de antecedência. Foi só simpatia da senhora que é uma querida (e não é só por ser quem me paga, a mulher é mesmo fixe).
Lá fui. Nunca digo que não a café. Se com ele esta cabecinha já fica lenta ás vezes então sem ele a coisa é o total descalabro. E como eram oito e meia da manhã, bora lá que é para acordar.

Ficámos na cozinha. Não pôde mostrar me a casa porque os miúdos ainda estavam na cama. Mas o que vi chegou me.

Como é que eu nunca tinha pensado nisto. Nem pensado, nem visto nada daquele género assim ao vivo e em direto e a cores. Todos os armários são gavetas. Umas maiores, outras mais pequenas, outras com gavetas dentro de gavetas.

Pessoas a quem isto possa interessar, sigam o meu conselho: GAVETAS. Comprem cozinhas com montes de gavetas.

Os tachos e as panelas cabem lá todos na mesma, sem ser necessário de andar de joelhos á procura daquele tacho filho da mãe que se enfiou no fundo do armário. Porque é só puxar a gaveta e está tudo ali á mão. Á primeira vista parecem armários com portas normais. Depois são sempre gavetas.

Chamai me deslumbrável, digam que sou uma pita ingénua com montes de cenas para aprender e acusem me de ficar encantada com a coisa mais fora de moda que poderia haver agora. Que se lixem vocês todos. Para mim foi um deleite completo ver a chefe a abrir e fechar gavetas, a procurar acessórios dentro delas com tanta facilidade, e a descobrir ainda mais segredos dentro das gavetas. É que ainda para mais fica tudo arrumadinho sem ser preciso arrumar quase percebem.

Tudo isto e ainda me deu café.

Querem fazer de mim uma pessoa feliz?

Ofereçam me gavetas!
Por favor.

Gavetas e café já agora...

Frustração

Hoje sinto me frustrada.

Quero ir para casa e:

1-dormir as horas de sono que não consegui dormir esta noite;

2-passar a ferro a montanha de roupa que lá está, e voltar mais uma vez a ficar surpreendida com a quantidade de t-shirts que o meu irmão consegue usar durante uma semana;

3-deixar a minha cozinha bonita, limpa e arrumadinha, pronta para ser fotografada para uma revista de decoração rural;

4-deixar o meu quartinho a cheirar bem, com incensos e detergente do chão e spray para limpar o pó;

5-cozinhar qualquer coisa rápida mas super saborosa;

6-começar finamente uma dieta a sério (juro que é desta, a minha roupa está a deixar de me servir e isso preocupa-me);

7-preparar o meu currículo, porque o meu estágio profissional vai terminar em breve e tenho esperança de conseguir algo que não um part-time a recibos verdes (se bem que esse seja garantido, completamente desempregada não fico);

8-ter tempo para mim. Só para ficar sozinha a ouvir nada. Sem os dramas da mãe, sem as criticas do mundo, sem sms do namorado (desculpa xuxu).


Mas não posso fazer nada disto porque estou aqui "presa" até ás 5 da tarde.

Merda.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Unhas

Tenho umas unhas enormes. Não são enormes do ponto de vista de quase poder escalar uma montanha com elas cravadas na neve. São enormes desde a cutícula até á ponta do dedo mesmo. Raramente encontro alguém com umas tão grandes, apesar de não ser nada de extraordinário.

Isto é super lindo e fica super bem quando elas estão grandinhas e bem pintadinhas e todas fofinhas.
É super rídiculo e feio quando tenho ataques e começo a roer as unhas.

Roí as unhas desde míuda. Desde que me lembro aliás.
Quando cheguei á adolescência comecei a querer pintar e a andar com elas bonitas como as minhas amigas. Mas claro, como nunca parava de roer ficavam horríveis.

Passados alguns anos consegui parar de roer. Começaram a ficar maiorzinhas e de quando em vez ficava com unhas realmente bonitas.
Mas são fraquinhas, muito provavelmente resultado de todos os meus anos de roedora.

Comecei a usar endurecedores, a ter mais cuidado, a pintar mais com vernizes de marca e não dos chineses... A coisa foi melhorando. Experimentei gelinho (ou verniz gel) e gostei imenso...só não tenho é orçamento que aguente andar sempre com ele posto.

Ultimamente tenho andado ansiosa e maluquinha por completo (só pode...) e não consigo parar de roer as unhas novamente. Tinha-as cortado todas do mesmo tamanho depois de duas terem partido, e não conseguia parar. Foram semanas nisto.

Decidi voltar a fazer verniz gel. Ficam mais apresentáveis e como estão mais duras não tenho tanta tendência a roer. Apesar de não gostar (parece uma mancha de tinta no meio do dedo), tenho de confessar que assim não levo os dedos á boca.

Espero que resulte...


P.S. Fotos das unhas ficam para outro post!

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Amizades Perfeitas

Há amigos para o dia-a-dia. Aqueles com quem estamos praticamente sempre, com quem costumamos beber café, trocar umas dicas de culinária ou de decoração (sim eu sei que são coisas de gaja, mas nasci assim que se há-de fazer?)...

Há amigos de criança. Daqueles com quem crescemos, com quem temos histórias de trafulhices e malandrices feitas em tempos de mil-nove-e-troca-o-passo...

Há os conhecidos. Aqueles que são simpáticos e educados conosco. Que nos dão sempre o bom dia, e perguntam se está tudo bem, e aos quais nós respondemos sempre que sim, porque mesmo que esteja tudo mal, aquela pessoa não vive no nosso mundo.

E depois há as pessoas fundamentais. Aquelas que se sabe estarem sempre lá. Para rir com a mais recente estupidez, para dar na cabeça quando a maior asneira da nossa vida foi feita, ou só para emprestar um lencinho pra limpar aquela lagrimita.
São as pessoas com quem conversamos com o olhar. Que adivinham o nosso estado de alma pela quantidade de suspiros que damos assim que nos sentamos para beber o tal café. São as pessoas que sabem sempre a nossa vida, mesmo quando passamos dias ou semanas ou meses sem nos ver. São as pessoas que conhecem as nossas maiores vergonhas, sabem dos nossos pontos fracos, mas só reconhecem em nós e para os outros os nossos pontos fortes. São aquelas que nos rebaixam á nossa frente e nos enaltecem nas nossas costas. São aquelas para quando nunca falta assunto, porque até no silêncio se conversa. São a nossa metade. Podem ser o amor da nossa vida ou uma "irmã de pais diferentes"! São a nossa pessoa.

A minha foi me dada sem eu saber por alguém que deveria ter esse como único propósito na vida, já que foi das poucas coisas que fez de jeito!

E ela ficou. E foi se entranhando e hoje não vivo sem ela. Melgo lhe a cabeça montes de vezes. Mando lhe sms quando quero e me apetece, mesmo que seja de madrugada. Sou uma chata de primeira. Mas ela continua a convidar me sempre para jantar e a pagar me cafés.

Foi a primeira a saber do blogue. Ainda antes do xuxu (desculpa manjerico). Porque ela já existia antes dele. Porque ela soube que eu estava caidinha por ele, antes de eu por sequer essa hipótese ou de começar a negar isso com todas as forças. Mas ela ria se e dizia que não. Que era óbvio que não ia acontecer nada.

Pois pois...

Este post era para ser só sobre um poema de Fernando Pessoa (ver no fim) que descobri há uns dias e que enviei para ela. Mas começando a falar não me calo e deu nisto. E também porque ela merece estas homenagens. E porque fica toda vaidosa, ainda que mantenha a humildade e não faça disto chamariz.

Porque ela tem um coração do tamanho do mundo. Porque é a pessoa mais altruísta que eu conheço.

S. quando for grande quero ser como tu.

"Quero ser o teu amor amigo. Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.
Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.
É bonito ser amigo, mas confesso é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo, de acertar nossas distâncias..."


Fernando Pessoa


quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Frangalhos

Ando completamente longe do mundo.
Sinto que esta semana está a desaparecer nas minhas mãos sem que consiga dela expremer algo de produtivo.
Desde sexta feira quando fui para casa do xuxu. Deixei o meu quartinho arrumado e a mãe ficou de dar a geral na casa ao sábado de manhã. Normalmente eu faria isso, mas como fui passar o fim de semana fora...

Sexta fui para casa do xuxu como já disse. Sábado por lá continuei e só á noite voltei para minha casa.
Mãe de pantanas. Avô foi para o hospital o dia todo e ficou tudo de coração nas mãos.

Mãe sem cabeça para nada e com visitas em casa. Visitas boas, não me interpretem mal, mas tudo de pantanas com uma viagem a Elvas apra preparar.

Domigo fomos para Elvas. Sem saber o que vestir. Porque chove, mas ao mesmo tempo está calor.

Fomos. Cá a chover e a fazer frio, lá um sol de fazer doer a cabeça.

Voltámos. Tomar banhoca e preparar a segunda feira.

Dia de rastreio. Comparência no posto mais que muita. Montes de trabalho.
Quando dei por mim era terça. Dia de cycling. Faltei. Estava jantar e cozinha por arrumar. Não havia condições. Queria passar a ferro a montanha de roupa que lá está. Mas tinha duas serras de loiça para lavar. Ou ligo a máquina da loiça, ou ligo o ferro. As duas ao mesmo tempo o quadro eléctrico não aguenta.

Aconteceu tão pouca coisa de interessante e parece que de sexta passei para quarta.

Só a casa não concorda, que está horrivelmente desarrumada. Já para não falar que há pó branco por todo o lado. O cão apanhou pulgas e alumas tiveram a infeliz ideia de ir conosco para casa. Resultado o dito pó branco é o pesticida que dá cabo delas (venha daí a protecção dos animais, neste caso, das pulgas).

Isto há de melhorar. Tenho para mim que sim.

Ou isso ou a casa vai abaixo...