terça-feira, 2 de setembro de 2014

As minhas cassetes

Já vos contei que que o meu carro tem leitor de cassetes?
E também contei que tenho várias cassetes para lá ouvir? Pois tenho. Podem acreditar...

Tenho uma do Tony Carreira (quem nunca foi a um concerto que me atire a primeira pedra). Metade em português e outra metade em francês. Só por isso raramente a oiço.

Tenho outra de um casal, que nem me lembro o nome e que passa a vida a cantar do amor e essas coisas.

Mas a minha favorita, a minha eleita, a minha escolha sempre, a minha companhia nas viagens a caminho do estágio: CHIQUITA!!

E vocês, quem? E eu respondo: sabem aquela música do "á noite só á noite é que ele diz que me ama, vem com falinhas mansas quando quer festa na cama, á noite só á noite diz que sou a sua amada, o que ele quer eu já sei, é uma noite bem passada..." conhecem? Pronto, vejam no youtube.

É poesia pura. Tem músicas brutais. A sério. A minha favorita é aquela que começa e acaba com o cacarejar de um galo, e no refrão diz "có có có, có có ró có có, já cantava o galo da minha avó" e em que toda a letra nos ensina a dar uma tampa com classe. "Não cantes de galo novo, para mim não és novidade. És canteiro, milho novo, És um frango sem idade." E depois há outra frase que diz "já sou doutra capoeira". Um dos exemplos mais brutais de um "tira a mão daí que aqui a febra tem dono".

Quando encontrar a música ponho a aqui. Prometo.

Ainda hei de ter a Chiquita a fazer um concerto só para mim! Juro.

E vocês vão gostar.

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