Gosto de ler. Sempre gostei.
Aliás habituei me a dormir com a porta do quarto fechada porque quando era pequenina queria ficar a ler antes de dormir mas a luz não deixava dormir mais ninguém em casa. Mas se a porta estivesse fechada, ninguém sabia o que acontecia no meu mundo.
Durante alguns meses não tive candeeiro e o calor do verão não permitiam dormir com a porta fechada. Mas a janela ficava aberta. E do lado de fora da janela havia um candeeiro que iluminava a rua. Então era na janela que eu via e tentava contar as estrelas.
Foi também nessa janela que li os meus primeiros livros. Histórias de aventuras, romances, fantasia. Depois fui crescendo. Comprei o meu candeeiro. Continuei a dormir com a porta fechada.
As leituras continuaram. Da banda desenhada de ursinhos que salvavam a linha do comboio passei para as aventuras de "Uma aventura...", e depois apresentaram me o "Harry Potter". Mais tarde começou a loucura por Dan Brown e depois Nicholas Sparks.
Só mais um pulinho e já devorava Nora Roberts mas era o pseudônimo J. D. Robb quem mais me agarrava á leitura.
Mas tudo o que é demais cansa. E se sempre me custava começar a ler Nora Roberts (sejamos sinceros, primeiro que a história fique realmente interessante são precisos 3 ou 4 capítulos), chegou a uma altura em que era ainda mais penoso terminar. Podia mudar o contexto mas as histórias era quase sempre a mesma: rapariga de coração partido mas de personalidade forte conhece homem que lhe arrebata as mágoas, têm sexo 5 minutos depois do primeiro encontro, enfrentam o mundo (entenda-se pais de um ou de outro, ou qualquer outro dilema moral que por ai haja...) e vivem felizes para sempre. Nem eu que sou sonhadora nata, e quase membro fundador do clube das sonhadoras cor-de-rosa, tenho pachorra para tanto mel de fantasia.
Fiz pausa na leitura e comecei a ver filmes. Até ao dia em que me aliciaram com as "50 Sombras de Grey". Amiguinhas lindas, se não leram, leiam. Vocês vão gostar. Os vossos maridos/namorados/amigos coloridos vão agradecer.
A leitura permite viajar a outro mundo. Quando se lê um livro cada pessoa cria na sua imaginação a sua própria idéia do tempo e do espaço. Gosto dessa liberdade. De poder criar para mim, o mundo de outros enquanto leio.
Para outro post, fica a pancada mais recente...
Boas leituras!*
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