quinta-feira, 11 de junho de 2015

Carta aberta á melga que habita o meu quarto

Querida melga, estimo bem que tu te lixes.
Essa maldita ideia de me andares a tirar sangue sem a minha autorização tem de terminar. Não te curto. Sempre que me picas nos braços fico com "babas" enormes e depois coço me como se fosse uma cadela cheia de pulgas.
Ontem atingiste todo um limite de malvadez ao picares me num dedo do pé, num sitio praticamente impossível de coçar. Por tua causa passei a noite acordada a coçar o "incoçável".

Por tudo isto minha querida, vai a merda.
Morre longe.

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